terça-feira, 25 de março de 2014

Academia do Itahum não sai do papel


Academia de Ginástica de Itahum não sai do papel

    Aqui no distrito de Itahum a academia de ginástica que seria construída está somente no papel e numa placa enorme ao lado do ginásio com data de início e de conclusão.
    A Academia é pra ser construída ao lado da Escola Perequeté mas lá
só há matagal.Tem o dinheiro todo disponível só não constroem, está no papel, na placa, mas a prefeitura não se preocupa com o povo, só lembram quando é tempo de eleição.
Queremos saber quando vai ser construída ou se vai ficar igual a praça só na promessa?​​​





    Alunos; Ryan Cardoso, Michel da Rosa Mainardi e Igor​​​​ Ferreira Franco Campos – 9ºA

Escola Estadual Antônio Vicente Azambuja
Disciplina: Português
Projeto Estudante Blogueiro
Professor: Domingo Rosa Vega

Obras da praça de Itahum estão paradas.


          Obras da praça de Itahum estão paradas

     A construção da praça de Itahum que começou em 2013 está abandonada.Só fizeram calçadas , colocaram canos e construiram umas peças lá e cada dia que passa vai ficando daquele jeito, em completo abandono.
É uma vergonha destruir um campo de futebol na promessa de construir uma praça e deixá-la abandonada, o pior é que saiu até no jornal que o prefeito abandonou a construção da praça: http://www.94fmdourados.com.br/noticias/dourados/prefeitura-deixa-de-aplicar-r-160-mil-que-recebeu-da-uniao-e-abandona-obra-de-praca-em-itahum.  Vê se pode acontecer uma coisa dessa: prometer e não cumprir.
  Cobramos a conclusão dessa praça que prometeram, queremos, sim, que terminem o que começaram e que deem uma posição para a comunidade sobre o abandono da obra.








Alunas:Kassiane das Chagas Silva Xavier
Cintia Natasha Pereira Marques
Flávia Soares Monteiro
Turma:9°A
Escola Estadual Antonio Vicente Azambuja

Projeto Estudante Blogueiro

Ruas esburacadas e falta de iluminação em Itahum é problema


        Ruas esburacadas e falta de iluminação em Itahum é problema sério

     Itahum não está precisando só de melhorias nas ruas e iluminação, está precisando mais do que isso, está precisando de asfalto, reforma e ampliação posto de saúde, correios, e a praça que disseram que iam fazer e até hoje não se desenvolveu … Está parada há muitos dias.
     O matagal então, nem se fala, está tomando conta de tudo.
     As ruas estão totalmente abandonadas e para as pessoas de mais idade fica muito difícil transitar,  também para aqueles que tem que ir a algum lugar meio longe.
     Muitas ruas estão intransitáveis,tomadas pelos buracos e matagal alto, outras já não existem mais, foram engolidas por buracos e capim.
    A iluminação pública está precária. Em muitas partes à noite é uma escuridão, fica difícil se a pessoa quiser se locomover nesse horário, a maioria das lâmpadas está queimada e os postes ficam de enfeite nas ruas.
    Itahum está precisando de melhorias urgentes.Cadê os políticos que só na hora das eleições sabem procurar as pessoas para pedir voto e fazer promessas que não são cumpridas?
   Nós temos vergonha disso, o povo tem vergonha. Então, PREFEITURA, dê um jeito nessa situação precária.









Alunas: Ludymila Martins Soares,Taís Palacio Arguilera e Lucimara Nazareth dos Santos .
Turma: 9​​​​​​° ano A
Escola Estadual Antonio Vicente Azambuja
Projeto Estudante Blogueiro

P.S.F de Itahum continua necessitando de reforma


P.S.F de Itahum continua necessitando de reforma e ampliação


     O posto de saúde de Itahum continua necessitando de atenção. Falta quase tudo mais médicos, remédios e estrutura. O prédio está caindo, cheio de infiltrações e rachaduras. A sala de vacinação precisa de adequação, os banheiros estão precários, enfim, uma reforma geral, porque a prefeitura abandonou o posto de saúde há muito tempo.
     Por isso cobramos do poder público, que essa reforma saia do papel e aconteça, pois até agora só ouvimos promessas e a população fica a mercê dos desmandos.

PREFEITO, FAÇA ALGUMA COISA PELO AMOR DE DEUS!!!


ALUNOS - 9ºA:
Ilquer Benites
Anderson Araújo Martins
Alessandro Correa Cavanha

Projeto Estudante Blogueiro

Prof.  Domingo Rosa Vega
Disciplina: Língua portuguesa




Ruas de Itahum precisam urgentemente de limpeza


Ruas de Itahum precisam urgentemente de limpeza

      No Distrito onde moramos, Itahum, há uma grande quantidade de matagal.O serviço de limpeza é da prefeitura e não é realizado, pois não vemos nenhuma ação por parte deles. Os donos também não limpam pois não querem perder seu tempo fazendo isso. Além disso, o matagal pode servir de esconderijo para o mosquito da dengue, cobras e escorpiões que podem oferecer risco à saúde da população.
     É até uma ironia para o município como Dourados onde se fala tanto em mudanças, pois somos esquecidos pelos políticos.
    Nós, estudantes, pedimos à prefeitura que tome alguma providência, que façam a limpeza geral e arrumem as ruas, que também estão abandonadas. Também pedimos que tomem  alguma providência em relação a falta de iluminação em muitas ruas em Itahum.


Alunos: Caio Cesar, Thiena Ariose, Hudson Daniel, Vitória Nazareth - 9º A
Escola Estadual Antonio Vicente Azambuja - Itahum
Projeto Estudante Blogueiro

domingo, 3 de novembro de 2013

Reportagem sobre tráfico de drogas

Reportagem especial: A crueldade do tráfico de drogas

Reportagem: Rafaela Menin / Arte: Tainá BuenoContato: policia@diariodoiguacu.com.br 
Crueldade. Não existe outra palavra para definir o mundo do tráfico de drogas. Com a palavra “mundo”, o Diário do Iguaçu/RedeComSC quer dizer mundo, Brasil e também Chapecó. É a partir da capital do Oeste catarinense que iniciamos uma série de reportagens sobre o “mundo” das drogas.
A crueldade do tráfico abre o debate da semana, mas nos próximos dias você também vai acompanhar reportagens sobre o uso de entorpecentes, a droga como saúde pública, e saber o que existe (ou não) de repressão, prevenção e tratamento público e privado na região.

Chapecó - Um vídeo apreendido pela Polícia Militar e repassado com exclusividade à equipe revela exatamente a crueldade do tráfico de drogas da qual estamos falando. Em 2 minutos e 36 segundos de cenas fortes, é possível ver um homem levando pelo menos cinco chutes e socos de dois adolescentes de 15 e 17 anos. Veja o vídeo.
O homem vira piada entre os menores de idade, chega a cair no chão, geme de dor, mas levanta e continua apanhando. Eles estão em uma rua estreita do bairro São Pedro e a ‘vítima’ se sujeita a apanhar para conseguir comprar crack.
Em meio as ‘voadeiras’, o viciado tira algumas moedas do bolso e entrega ao traficante. O adolescente vai até um muro, pega a droga e entrega para o homem. Outro jovem ainda pede para bater no viciado mais uma vez, ele relata que está com dor e sai caminhando. Mesmo assim, ainda leva um chute nas costas.
Segundo um jovem de 18 anos, que já chegou a ganhar R$ 1,2 mil por dia vendendo drogas, não existe humanidade no mundo do tráfico. “O crack foi o Diabo que criou. Quem usa perde tudo, quem vende também pode perder tudo. Mas quando vendemos não importa pra quem é, se a pessoa está acabada. Essa pessoa fez uma escolha, eu também. Importa a venda.”
A crueldade, segundo uma fonte que prefere não se identificar, pode ser ainda maior: “os homens apanham e as mulheres são obrigadas a fazer sexo e eles se sujeitam a fazer isso porque são viciados em crack e precisam da pedra”.

Entrevista
“Já cheguei a ganhar R$ 25 mil limpo em uma semana”
Diário do Iguaçu/RedeComSC - Como você entrou no tráfico?
Entrevistado – Foi em 2009, eu tinha 14 anos. Minha mãe me abandonou cedo, eu ficava na rua, não tinha onde morar. Comecei a andar com uns amigos que me apresentaram pro tráfico.
DI/RedeComSC – Onde e o que você vendia?
Entrevistado – Eu vendia no Litoral do Estado, em Itajaí, Itapema. Já vendi de tudo, fumo, pedra, bala e doce em balada e por último cocaína.
DI/RedeComSC – Da onde vinha a droga e quanto você ganhava?
Entrevistado – Tive várias oportunidades pra entrar. Eu sabia onde escondiam a droga, sabia tudo, guardava droga na minha casa. Eu ganhava pelo menos de R$ 300 a R$ 400 por dia, já cheguei a fazer R$ 1,2 mil em um dia e R$ 25 mil limpo em uma semana.
DI/RedeComSC – E você vendia para qualquer um, mesmo alguém que você via que estava ‘acabado’?
Entrevistado - O crack foi o Diabo que criou. Quem usa perde tudo, quem vende também pode perder tudo. Mas quando vendemos não importa pra quem é, se a pessoa está acabada. Essa pessoa fez uma escolha, eu também. Importa a venda.
DI/RedeComSC - Você usava/usa drogas?
Entrevistado – Não. Não queria perder meu lucro usando. Só usei maconha até hoje.
DI/RedeComSC – Você já cometeu outros crimes por causa das drogas?
Entrevistado – Efetivamente por causa das drogas não, mas já matei porque ameaçaram meu pai e já roubei. É um círculo.
DI/RedeComSC – Como era sua vida?
Entrevistado – Eu vivia na tensão. Não podia dormir tranquilo com minha mulher porque tinha droga em casa. Já participei de guerra com outros traficantes, com gente querendo meu ponto. A Polícia não podia me ver, tinha gente querendo me matar. E já fui internado em Centros de Florianópolis, Ijatí, Lages, Joaçaba, São José do Cedro e Chapecó.
DI/RedeComSC – E isso te faz largar?
Entrevistado – Decidi sair há nove meses, encontrei um emprego decente. Tive minha filha e tenho irmãos pequenos, não quero eles nesse mundo. Também quero dar orgulho pra minha mãe.
DI/RedeComSC – Te deixaram sair?
Entrevistado – Eu não pensava quando entrei, mas quero aconselhar outros a não entrar. Você tem várias oportunidades pra entrar, mas não pra sair. Querem me matar porque sai, ameaçam você, sua família. Aí tive que abandonar tudo.

Pelo menos uma ocorrência por dia em Chapecó
Polícia Militar de Chapecó recebe pelo menos um chamado por dia para atender ocorrência envolvendo tráfico de drogas
No ano passado, a Polícia Militar registrou 363 ocorrências de tráfico de drogas em Chapecó. O número mostra que praticamente todos os dias, pelo menos uma ligação, uma denúncia ou uma solicitação foi feita à PM da cidade relacionada ao tráfico. Este ano, até o final de maio, foram 208, ou seja, o número aumentou para 1,4 ocorrências por dia.
Já na Polícia Civil, foram realizados 116 procedimentos relacionados ao tráfico em 2012. Deles, 58 são Autos de Prisão em Flagrante (APF) contra adultos que foram enquadrados no crime de tráfico e outros 58 são Boletins de Ocorrência Circunstanciados (BOC) contra adolescentes enquadrados neste ato infracional. Em 2013, são 24 APF e 16 BOC.
Se comparados os números da Polícia Militar com os da Polícia Civil, é possível chegar a conclusão que 32% das ocorrências de tráfico registradas pela PM no ano passado foram parar na Delegacia. Este ano, o percentual cai para 20%.
Dificuldades diárias
O tenente PM Neivo Risson explica que uma das principais dificuldades no dia a dia de trabalho é conseguir flagrar o tráfico. “É difícil flagrar a venda, caracterizar o tráfico”, enfatiza. “O problema é ainda maior quando são adolescentes, que raramente são internados, mesmo quando comprovado o tráfico”.
O delegado de Polícia Civil, Ronaldo Moretto, é coordenador da Divisão de Investigações Criminais (DIC) de Chapecó, que investiga crimes de tráfico de drogas na região. Ele relata a mesma dificuldade.
“A análise é do delegado que recebe a ocorrência. Ele precisa ter boas justificativas, baseadas na lei, para enquadrar em tráfico e não uso de drogas. E essa análise é feita com base em vários indícios, como na quantidade da droga, na maneira como a droga estava disposta e também no local onde ela e as pessoas foram encontradas”, explica.
Moretto ainda exemplifica: “um homem é pego com 40 gramas de crack em uma pedra, não tem antecedentes criminais e não foi pego em um local característico de venda. Apesar da quantidade ser grande, é difícil configurar tráfico. Já uma pessoa encontrada com 200 pedras fracionadas, é mais fácil enquadrar”.

As drogas, a prostituição e a criminalidade
Há cerca de dez dias, o tenente da Polícia Militar, Neivo Risson, atendeu uma ocorrência de uso/tráfico de drogas que chamou a atenção. “O 190 recebeu uma ligação de pais preocupados com o filho, que é usuário e havia saído com o carro da família”, conta.
A PM foi atrás do rapaz, pela placa do veículo e descobriu que ele ia trocar o carro por algumas pedras de crack. “E isso não é pouco comum. O desespero leva muitas pessoas a trocar o que tem, de um tênis a um carro, por poucas pedras de crack, só para consumo próprio ou para pagar alguma dívida com o traficante”, explica Risson.
O professor e diretor-presidente do Instituto Brasileiro de Inteligência Criminal (Intecrim), George Felipe de Lima Dantas, explica que o que intensifica essa ganância é a alta efetividade do crack. “A compulsão desenfreada por essa droga é tanto de quem consome, que está disposto a entregar e fazer tudo pela próxima pedra, quanto do traficante, que aceita qualquer coisa e está associado a uma rede de receptação e aceita qualquer coisa.”
Crimes
Furtos (subtrair sem ameaça), roubos (subtrair com ameaça) e homicídios. Não há como precisar quanto exatamente desses crimes estão envolvidos com o uso ou o tráfico de drogas, mas a percepção da delegada coordenadora da Central de Plantão Policial (CPP) de Chapecó, é que o uso das drogas, especialmente do crack, está envolvido com muitos crimes que chegam até a Delegacia. “A droga vicia mesmo e a abstinência é muito severa. Então, muitos usuários se envolvem em furtos e roubos para conseguir comprar a droga”.
A delegada, que também coordena o Setor de Homicídios na cidade, ainda percebe que os assassinatos têm mudado de perfil desde 2011. “As desavenças, antes mais comuns, tem perdido espaço para as execuções”, relata. “Com exceção dos últimos homicídios ocorridos em Chapecó este ano, que provavelmente tiveram a primeira motivação, a maioria dos demais foram causados pelo uso/tráfico de drogas”.
Prostituição
Acima da criminalidade envolvendo as drogas, o delegado da Divisão de Investigações Criminais (DIC) de Chapecó, Ronaldo Moretto, ainda coloca a prostituição. “Uma pedra de crack é barata, em torno de R$ 5 a R$ 10, mas uma pedra jamais vai satisfazer. E quem está nesse nível, dificilmente consegue manter o emprego. Então, precisa de outra opção para comprar a droga. Como é difícil cometer um crime, afinal é preciso conhecimento e coragem, muitos meninos e meninas se prostituem para sustentar o vício”.

O tráfico e a legislação
Adultos:
A lei 11.343/2006, também intitulada Lei Anti Drogas define no artigo 33 que o tráfico de drogas tem pena de reclusão de cinco a 15 anos e pagamento de R$ 500 a R$ 1,5 mil dias-multa. Estas penas ainda podem ser aumentadas de um sexto a dois terços se, por exemplo, se houver transnacionalidade do delito ou a infração tiver sido cometida nas dependências ou imediações de estabelecimentos prisionais, de ensino ou hospitalares, entre outros.
Adolescentes:
A internação, que é a medida socioeducativa mais grave para um adolescente que comete ato infracional, só pode ser aplicada quando (artigo 122 do Estatuto da Criança e do Adolescente): tratar-se de ato infracional cometido mediante grave ameaça ou violência a pessoa; por reiteração no cometimento de outras infrações graves; e por descumprimento reiterado e injustificável da medida anteriormente imposta.
Porém, a Súmula 492 do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) estabelece que “o ato infracional análogo ao tráfico de drogas, por si só, não conduz obrigatoriamente à imposição de medida socioeducativa de internação do adolescente”.

Campanha: Drogas, jamais!
O Diário do Iguaçu e a RedeComSC iniciam hoje uma série de reportagens sobre o assunto drogas. A série é realizada pelo menos uma vez ao ano, durante uma semana, para debater diversos aspectos relacionados ao tema. Iniciamos com o tráfico de drogas. Amanhã é o dia de debater o uso das drogas e ao longo da semana você acompanha o debate sobre o envolvimento de adolescentes neste mundo, a repressão, prevenção e tratamento de quem não consegue sair deste mundo.